terça-feira, 23 de agosto de 2011

A I_dea, criptografada

A I_dea, criptografada
É uma mulher a ser decifrada
Que anda por ai, ilhada
Seu rastro, sílabas quebradas
Palavras por ela criadas
E por mim mal interpretadas
Pois minha mente teima em ficar fechada
Cria a todo momento,
A seu contento,
Versos dos mais dispersos
Que nem eu mesmo entendo
Sem revelar o que por dentro traz
Instiga-te a correr atrás,
Até perceber que não é capaz
De acompanhar mente tão sagaz
Aos risos, contidos (rsrs)
Admito que não posso mais.
Então ela desfaz:
“Eu tenho o direito de avessar o travesso”
Ou seria: “Eu atravesso o Avesso e o direito?”
 Tanto faz.
Ela usa bem mais que “Rsrsrs” e “Hehehe”
Pra expressar o que vai dizer
Pouco importa se vão entender
Não espera por nada,
Não tem trabalho, nem morada,
Trilha no agora sua jornada,
Sempre provisória, 
Ilusória como promessa,
Que se faz e por mais que peça
Sabe que não trará a gloria...
Ao ler esses versos
Pobres e nada complexos
Escreverá outros
Pra mim, desconexos
Não dirá nada, mas dará risada
E seguirá a quebrar palavras
Justificando-se
“É com L que se ex_creve L_á em casa...”

Para um a amiga... desconhecida.

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